Câncer de tireóide

Lmsbiomedical/ setembro 6, 2014/ Câncer, Saúde

Câncer de Tireóide

Fatores de risco

Certos fatores podem aumentar o risco de desenvolver câncer de tireóide:

  • O câncer de tireóide ocorre mais freqüentemente empessoas entre as idades de 25 e 65 anos.
  • As pessoas que foram expostas à radiação ou receberam tratamentos de radiação na cabeça e no pescoço durantea infância ou adolescênciatêm maior chancede desenvolver câncer detireóide.O câncer pode ocorrer a partir de cinco anos após a exposição ou pode ocorrer 20 ou mais anos depois.
  • Pessoas que tiveram bócio (tireóide ampliada)ou história familiar de doença da tireóide têm um risco aumentado de desenvolver câncer de tireóide.
  • O câncer de tireóide é mais comum em mulheres do que em homens.

Sintomas

A presença de um nódulo na tireoide, região anterior baixa do pescoço, normalmente não é indicação da presença de um câncer. Entretanto, a ocorrência de nódulo tireoidiano em pacientes com história de irradiação prévia do pescoço ou história familiar de câncer da tireoide, é mais suspeito. Da mesma forma, a presença de nódulo tireoidiano, associado à presença de linfonodomegalia cervical (gânglios linfáticos aumentados no pescoço) e/ou ao sintoma de rouquidão, pode ser indicação de um tumor maligno na tireoide.

Tratamento

O tratamento do câncer da tireoide é cirúrgico. A tireoidectomia total ou parcial (em casos indicados) é o tratamento de escolha.

O tratamento dos carcinomas bem diferenciados (carcinoma papilífero e carcinoma folicular) depende dos fatores de risco, que indicarão a extensão da cirurgia e a necessidade da complementação terapêutica com o iodo radioativo. Já os outros tumores malignos da tireoide, deverão ser tratados com a tireoidectomia total.

Em casos de tumores que apresentem disseminação para gânglios linfáticos cervicais, o tratamento do tumor primário deve ser associado ao esvaziamento cervical seletivo (retirada dos gânglios linfáticos relacionados). A complementação terapêutica com o iodo radioativo deve ser sempre utilizada em pacientes com carcinomas bem diferenciados, considerados de alto risco e submetidos a tireoidectomia total.

Fonte: INCA / MOFFITT

 

 

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